A Proibição dos Banhos na Lagoa Maior
Em uma decisão que dividiu opiniões entre os moradores de Três Lagoas, a administração pública anunciou a proibição dos tradicionais banhos na Lagoa Maior, alegando preocupações sanitárias e o crescente uso inadequado das margens. A medida, apesar de polêmica, traz à tona reflexões sobre o estado de conservação do principal cartão-postal da cidade.
A notícia veiculou no Jornal O NOROESTINO, Publicação semanal — Literária, Desportiva, Humorística e Noticiosa de Três Lagoas (Matto Grosso), Quinta-feira, 13 de Setembro de 1923
Há quem diga que os dias de mergulhos refrescantes e confraternização às margens da Lagoa agora são parte de uma memória que carrega tanto saudade quanto indignação. Muitos lamentam que, além da proibição dos banhos, ainda persistam problemas graves, como a presença de chiqueiros de porcos às margens, a lavagem de roupas diretamente na lagoa e até o descarte de lixo na área.
Um apelo à Intendência
Nas palavras de um dos articulistas da redação:
“Pedimos à Intendência que, se for para proibir, que se proíba tudo o que aflige a Lagoa. Não apenas os banhos, mas também os chiqueiros e o lixo que se acumulam, gerando não apenas a má impressão, mas um risco real à saúde dos moradores.”
O progresso
A decisão também reflete as mudanças que Três Lagoas vem vivenciando. Antes uma pequena vila com hábitos simples, a cidade começa a sentir os ventos do progresso. Entretanto, nem sempre o novo é aceito de bom grado.
Editorial
Este jornal permanece ao lado do povo e de sua história. Que possamos, juntos, encontrar maneiras de preservar o passado, honrar o presente e construir um futuro que respeite nossas raízes.
Edição Nº 4 — Ano I
Fonte da Redação Bolsão em Destaque!
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