
A ANJ (Associação Nacional de Jornais) divulgou uma nota nesta 4ª feira (11.set.2024) contra a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes que proibiu o acesso ao X (ex-Twitter) no Brasil e o uso do VPN (Rede Virtual Privada) como meio alternativo de acesso à rede social de Elon Musk. Segundo a entidade, a proibição do acesso ao X atinge “diretamente” o dever do jornalismo profissional de “restabelecer a verdade dos fatos”. Afirmou que espera uma revisão, por parte da Corte, das proibições de Moraes, mantidas pela 1ª Turma.
No comunicado, a ANJ manifestou a “profunda preocupação com as restrições ao trabalho da imprensa” diante das proibições do STF e relata que jornalistas deixaram de ter acesso a “visões, relatos e pensamentos de diferentes fontes de notícias, dentro e fora do Brasil”.
Em 30 de agosto, o ministro determinou a suspensão da rede social no país e definiu multa de R$ 50.000 a quem tentar acessar o aplicativo por meio de VPN. A suspensão da plataforma foi mantida por unanimidade pela 1ª Turma da Corte na 2ª feira (2.set.2024). ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JORNAIS Segundo o site oficial, a ANJ tem 97 veículos de comunicação associados, dentre eles g1, Folha de S.Paulo, O Globo e o Estado de S. Paulo. A entidade foi fundada em 1979. Marcelo Rech, do Zero Hora, é o presidente-executivo.
Fonte Poder 360