Boulos reclama de expulsão de invasores de propriedade rurais de MS e SP - Bolsão em Destaque de Três Lagoas
Polícia

Boulos reclama de expulsão de invasores de propriedade rurais de MS e SP

O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) divulgou um vídeo em que reclama da expulsão de militantes sem-terra de propriedades em Mato Grosso do Sul e São Paulo. Em publicação no Instagram, na última quarta-feira 22, o parlamentar afirma que “milícias montadas por fazendeiros tiraram na marra” os invasores.

Os sem-terra denominam a onda de invasões nesta época do ano de “Carnaval Vermelho”. A Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), liderada por José Rainha, ex-integrante do MST, concretizou mais de cem invasões no período. Na semana passada, por exemplo, o grupo invadiu fazendas nos municípios de Marabá Paulista, Sandovalina, Presidente Venceslau e Rosana.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) ordenou que militantes da FNL saiam das terras que invadiram no oeste paulista. O grupo tem cinco dias para cumprir a decisão liminar da juíza Viviane Cristina Parizotto Ferreira.

Associações reagem

A Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de São Paulo (Aprosoja) manifestou repúdio às invasões de terras no oeste paulista. A entidade informou que condena “a violência, a relativização do direito de propriedade, a destruição de patrimônio e a barbárie de práticas criminosas que deveriam há muito ter ficado no passado”.

Além disso, a Aprosoja solicita que as autoridades paulistas “atuem de maneira firme e contundente, no sentido de desmobilizar as invasões e criminalizar os líderes e demais envolvidos nestes atos que atentam contra o Estado Democrático de Direito”. Por fim, a associação considera que “o crime , a desordem e a agitação” podem conduzir o país ao caos.

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu também se manifestou contra a invasão de fazendas do FNL. Conforme o grupo, os produtores rurais “exigem respeito” e solicitam que as autoridades federais e estaduais resolvam a situação. “Que o Judiciário cumpra o papel de assegurar o direito de propriedade privada, tratando os fatos com agilidade”, afirmou, em nota.

Fonte Revista Oeste

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