De acordo com Pedro Lesme, subchefe de Combate ao Crime Organizado da Polícia Nacional, o líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcola, possivelmente forneceu informações que resultaram em uma pena mais severa para Tiriça, o segundo em comando. Tiriça foi sentenciado a 31 anos e seis meses de prisão pela morte da psicóloga do presídio federal de Catanduvas, Melissa de Almeida Araújo, de 37 anos.
Ariel Pacheco da Andrade, conhecido como Vida Loka, e Wandersol Nilon de Paula Lima, conhecido como Andinho, uniram-se a Tiriça contra Marcola, pedindo sua exclusão e morte. No entanto, a liderança geral ou comitê da facção absolveu Marcola, considerando que ele não cometeu nenhum erro, enquanto Marcola, condenado a 500 anos de prisão, ordenou a morte dos três.
Assim, especula-se que a facção liderada por Tiriça rapidamente se aproximou do Comando Vermelho do Rio de Janeiro, formando o Primeiro Comando Puro, uma nova facção criminosa.
Em resposta, o Brasil informou o Paraguai sobre a situação, dado que há membros do PCC em prisões paraguaias, enquanto se discute a falta de liderança nas prisões locais.
O Comissário Lesme destacou que o Ministério da Justiça já está ciente da situação em termos de medidas preventivas, conforme relatado pelo Última Hora do Paraguai.