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Combates se intensificam em Kiev após invasão comunista

Ao menos 198 ucranianos foram mortos como resultado da invasão russa, disse no sábado (26/2) o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e mais de 1,115 ficaram feridos, incluindo 33 crianças.

Leia os acontecimentos mais recentes deste sábado são:

  • Mais de 115 mil pessoas já cruzaram a fronteira da Ucrânia para a Polônia desde o início da invasão russa, disse o ministro do Interior polonês, Pawel Szefernaker. Só nas últimas quatro horas, 15 mil pessoas entraram no país.
  • O Ministério da Defesa da Ucrânia disse que derrubou um avião que transportava tropas russas para a Ucrânia, matando um grande número de paraquedistas russos. A BBC não verificou essas alegações de forma independente e o Ministério da Defesa russo ainda não comentou o assunto. Segundo o governo ucraniano, caças ucranianos Su-27 interceptaram um porta-tropas russo IL-76 MD no sábado. De acordo com as especificações divulgadas pelo fabricante, o avião pode transportar até 167 soldados, além de uma tripulação de 6 a 7 pessoas. “É uma vingança por Luhansk 2014”, escreveu o comandante das forças armadas da Ucrânia, tenente-general Valery Zaluzhny, no Facebook, referindo-se à queda de um avião ucraniano há oito anos.
  • O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, anunciou um novo toque de recolher para a capital ucraniana entre 17h e 8h, no horário local. A medida, em vigor a partir deste sábado, substitui um toque de recolher anterior das 22h às 7h. Klitschko alertou no Twitter: “Todos os civis nas ruas durante o toque de recolher serão considerados membros dos grupos de sabotagem do inimigo”.
  • O ex-presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, diz que Moscou não precisa de laços diplomáticos com o Ocidente. Ele escreveu na rede social russa VK que é hora de “trancar as embaixadas”. Medvedev também condenou a suspensão da Rússia do Conselho da Europa, mas disse que isso é uma oportunidade para Moscou restaurar a pena de morte na lei russa.
  • O Ministério da Defesa da Rússia confirmou neste sábado (26/2) que capturou a cidade de Melitopol — no que foi descrito pela agência de notícias Reuters como o primeiro centro populacional significativo a ser tomado desde que a invasão da Ucrânia por Moscou começou na quinta-feira. Melitopol é uma cidade de tamanho médio, de 150 mil habitantes, localizada perto do principal porto ucraniano de Mariupol, na região sul da Ucrânia de Zaporizhzhya.
  • A embaixada do Brasil emitiu uma mensagem: “A Prefeitura de Kiev reforçou o pedido de que todos evitem deslocamentos no momento e procurem abrigo, em razão de ataques aéreos. Os metrôs continuam funcionando como abrigo.”
  • Os ataques russos à capital ucraniana, Kiev, encontraram resistência feroz, com militares ucranianos alegando terem reagido a vários ataques. Os militares disseram em um post no Facebook no início do sábado que uma unidade do exército conseguiu repelir as forças russas perto de sua base em uma importante rua da cidade.
  • Em um novo vídeo, o presidente Volodymyr Zelensky disse: “Não vamos baixar nossas armas. Vamos defender nosso Estado”.
  • Na madrugada de sábado (25), em horário local, foram registradas novas explosões em Kiev.

Rússia fecha espaço aéreo para Bulgária, Polônia, República Tcheca – Diz autoridade de aviação Russa

A Rússia fechou seu espaço aéreo para aviões da Bulgária, Polônia e República Tcheca em resposta às ações hostis de suas autoridades de aviação, disse a Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia em comunicado neste sábado. ·”Tendo em vista as ações hostis tomadas pelas autoridades aeronáuticas da Bulgária, Polônia e República Tcheca, foram introduzidas restrições às suas companhias aéreas e companhias aéreas registradas nesses países às 15h, horário de Moscou, em 26 de fevereiro de 2022, que dizem respeito a voos para destinos russos e voos de trânsito através do espaço aéreo da Rússia”, diz o comunicado.

A Agência Federal de Transporte Aéreo destacou que se tratava de uma medida de retaliação tomada de acordo com o direito internacional. Os voos desses países agora só podem ser realizados com permissão especial da agência federal ou do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

De acordo com relatos anteriores, a Bulgária, a República Tcheca e a Polônia se moveram para fechar seu espaço aéreo para aviões russos em resposta à operação militar especial da Rússia na Ucrânia. O Reino Unido também fechou seu espaço aéreo para a Rússia. Em resposta, a Rússia proibiu os aviões britânicos de usar seu espaço aéreo.

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