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Conheça 7 curiosidades sobre Três Lagoas que talvez você não sabia

Três Lagoas é símbolo de oportunidades e desenvolvimento desde quando ainda era apenas um povoado, passando para uma pequena vila e, depois de muitos anos, passou a ser conhecida como a Capital Mundial da Celulose.

Mas, não é somente de indústria que a Cidade das Águas é formada, pequenos detalhes e pontos históricos e, hoje, turísticos, permeiam a sua trajetória ao longo da história que, em 2022, completa 107 anos desde sua emancipação política e administrativa em 1915.

Veja abaixo sete curiosidades sobre Três Lagoas que talvez você não sabia:

TRÊS LAGOAS PARTIU DE UMA VILA PARA SE TORNAR REFERÊNCIA ECONÔMICA MUNDIAL

Três Lagoas começa o seu caminho no século 19 nas terras de Antônio Trajano, que já eram exploradas pelos indígenas. Com ruas ainda de terra e poucas construções, a sua história vai tomando forma, agora, independente, se torna a Vila de Três Lagoas que tinha a economia movida pela agropecuária.

Na década de 20, no entanto, isso muda, pois, os trilhos do trem começam a trazer o primeiro grande salto para o desenvolvimento da região. Outro grande momento histórico do município foi a construção da barragem de Jupiá, na década de 60. Já nos anos 80, chegam as primeiras indústrias.

Hoje, de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado, Três Lagoas é responsável por mais de 40% das exportações da indústria de Mato Grosso do Sul, número puxado principalmente pela celulose. Além disso, a Cidade está na lista dos 100 municípios que detém os maiores Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

O HISTÓRICO JATOBAZÃO FOI REPLANTADO


O antigo Jatobazão, árvore histórica que ficava na Avenida Fillinto Muller na conhecida zona velha de Três Lagoas, foi tombado como patrimônio histórico em 1982 na gestão do ex-prefeito Lúcio Queiroz e teve grande valor histórico, pois como consta, serviu como ponto de referência na época da construção da Estrada de Ferro (NOB), nos anos 10.

Em 2013, no entanto, ocorreu um ato de derrubada da centenária árvore seguindo o parecer técnico da Doutora em Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campus Três Lagoas, Maria José Neto que dizia da “remoção da planta inteira para evitar possíveis acidentes, uma vez que se encontra em via pública”.

No entanto, em 2017, no primeiro dia do mandato do Prefeito Angelo Guerreiro, o gestor plantou um pé de jatobá no mesmo local onde tinha a outra árvore centenária da mesma espécie, reavivando a história e importância desse monumento.

O ABANDONO DA MARIA FUMAÇA QUE HOJE É MONUMENTO HISTÓRICO


No início de 2020, funcionários do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) estiveram em Três Lagoas para à retirada da locomotiva a vapor Maria Fumaça, marca Baldwin, modelo 405, fabricada no ano de 1920. Na ocasião, a locomotiva seria encaminhada para o acervo patrimonial da Ferrovia em Campo Grande (MS).

Ao ser informado da retirada, o prefeito Angelo Guerreiro impediu que a locomotiva fosse embora da Cidade e, foi até Brasília (DF) solicitar que ficasse em Três Lagoas como patrimônio histórico. Antes de ser restaurada, a Maria Fumaça ficou parada por aproximadamente 40 anos no pátio da Ferrovia.

A LINHA DE FERRO QUE DIVIDIA A CIDADE AO MEIO


Até o ano de 2014, quando o Contorno Ferroviário foi inaugurado pelo Governo do Estado de MS, os trens passavam por trilhos que cortavam o centro de Três Lagoas, na região conhecida como NOB e onde será o traçado da Avenida Custódio Andrews. Porém, mais do que um momento marcante na história, os trilhos geraram uma demarcação geográfica de: do lado de lá e do lado de cá da linha férrea.

Parece engraçado, mas realmente as pessoas praticamente consideravam como dois mundos distintos, onde o lado de cá da linha era a parte central e comercial da Cidade e o lado de lá, os bairros mais antigos e domiciliares. Além disso, passar para o outro lado dos trilhos poderia ser uma missão difícil, pois como as locomotivas puxavam muitos vagões, acabava por bloquear as duas únicas passagens que existiam, algo que gerava muito trânsito, transtornos e atrasos.

PARTE DA CIDADE DE TRÊS LAGOAS RECEBIA ÁGUA DO PALMITO


Se em algum momento você ouvir que “na minha casa, antes, era água do palmito”, não entenda que as pessoas bebiam a água da conhecida conserva. Na verdade, se trata de um poço que foi apelidado de palmito e tem uma profundidade perfurada de 4.569 metros, com uma produção de cerca de 200 mil litros por hora, registrava uma temperatura de 46,5 graus centígrados e foi perfurado em 1964 pela Petrobrás para prospecção de petróleo em Três Lagoas.

Essa expressão veio à tona em 2006, quando o poço passou a compor a rede de abastecimento de água alimentando bairros como o Jardim Guanabara, São Carlos, Santa Rita, dentre outros. O problema, é que como a água tinha muitos sais minerais, era salobra e causava estranheza em quem consumia. Porém, em 2014 ele foi retirado da rede de abastecimento para alegria de muitos moradores, mas segue na memória de muitas pessoas.

O CRISTO REDENTOR FOI CONSTRUÍDO EM 4 PARTES NA CIDADE DE CORUMBÁ


O monumento do Cristo Redentor sempre foi um dos destaques turísticos de Três Lagoas, principalmente por estar no cruzamento de duas das principais avenidas da Cidade. Inaugurado em 1992 pelo então prefeito Miguel Jorge Tabox, a escultura de 15 metros de altura foi criada pela artista plástica corumbaense, que na época tinha 67 anos de idade, Izulina Gomes Xavier e teve desde sua construção e montagem acompanhados pelos filhos dela, o Arquiteto Francisco Gomes Xavier e o Engenheiro Civil Antonio Carlos Gomes Xavier.

Feito de concreto armado e argamassa, o Cristo foi produzido em 4 partes separadas no ateliê de Izulina em Corumbá e, depois de pronto, foi transportado de caminhão, com a ajuda de um guindaste da Marinha do Brasil até o local onde hoje está instalado. Em uma das fotos históricas desse momento, mostra a artista em um cesto de segurança na ponta de um guindaste em posse de um balde com massa para fazer a emenda das partes.

Uma curiosidade relatada, é que o trabalho tinha que ser feito rapidamente, pois o guindaste era contratado por hora e isso tornava a instalação onerosa. De todo modo, o Cristo foi instalado com maestria e, hoje, representa mais um pedaço da história de Três Lagoas e, contando com a reforma realizada pela Cooperativa Sicred em 2022 em parceria com a Prefeitura de Três Lagoas, o monumento já passou por 4 revitalizações.

VILA PILOTO E VILA DOS OPERADORES FORAM CONSTRUIDAS PELA CESP


Conforme consta em História, Memória e Patrimônio Cultural de Três Lagoas / MS: As Imagens Fotográficas da “Cidade das Águas”, no ano de 1964 teve início à construção da barragem Souza Dias (Jupiá), o que foi um marco para o estímulo do desenvolvimento local.

Com isso, houve um crescimento populacional local através da migração interna, aumento nas relações comerciais, as implementações na infraestrutura local, com a viabilização de recursos possibilitando a oferta de energia, água encanada e escolas atendendo a demanda dos munícipes.

A Companhia de Energética de São Paulo (CESP) foi responsável pela construção de duas vilas, uma no município de Três Lagoas/MS com nome de Vila Piloto com a finalidade de servir de moradias aos operários ligados diretamente a construção da hidrelétrica e a outra a Vila dos Operadores em Castilho/SP que serviu de moradia aos técnicos e engenheiros.

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