Idosa de 77 anos e mais três pessoas da mesma família são presas por estupro de vulnerável em Três Lagoas - Bolsão em Destaque de Três Lagoas
Polícia

Idosa de 77 anos e mais três pessoas da mesma família são presas por estupro de vulnerável em Três Lagoas

Quatro pessoas de uma mesma família, entre elas uma idosa de 77 anos, foram presas nesta quinta-feira (19), em Três Lagoas, por suspeita de estupro de vulnerável. Segundo a Polícia Civil, as vítimas eram parentes dos suspeitos. Os crimes estariam sendo cometidos há 20 anos.

A delegada Nelly Gomes dos Santos, que coordenou uma operação envolvendo três unidades da Polícia Civil para prender os suspeitos (Delegacia de Atendimento à Mulher – DAM, Serviço de Investigações Gerais – SIG e 2ª Delegacia de Polícia), diz ao G1MS que as investigações começaram há 3 meses, depois da prisão de outro integrante da família.

Nesta quinta, foram presos, além da idosa, dois filhos e um neto dela. Quem havia sido preso anteriormente era outro neto da mulher. A delegada revelou que a prisão do primeiro suspeito foi mantida em sigilo, para garantir avanço nas investigações do caso.

Neste trabalho, Nelly Gomes relata que a polícia chegou a usar um drone para monitorar a casa onde a família vivia. “Com as imagens é possível perceber a sistemática familiar. Todos os parentes moravam juntos. O convívio era muito próximo. Os suspeitos são tios, primos e irmãos das vítimas. Existem também casos de incesto. É algo bem pesado”, analisa.

A delegada relata que já foram identificadas 10 vítimas dos suspeitos. A primeira tinha, na época do início dos abusos, 8 anos. Hoje é adulta.

Ela relata que entre as vítimas estavam tanto crianças quanto adolescentes, na faixa etária dos 5 aos 13 anos, tanto do sexo feminino quanto do masculino.

Nelly Gomes diz que durante essas duas décadas de abusos e violência, que as vítimas tentaram denúnciar, mas os parentes as impediam. Uma delas, inclusive, teria sido espancada com uma corrente, por um dos suspeitos.

“Com a prisão nós acreditamos que mais vítimas sejam identificadas, pois, terão coragem de denunciar”, aponta a delegada. Ela diz que as investigações prosseguem para a identificação de possíveis novas vítimas.

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