Mato Grosso do Sul contabiliza 18,1 mil casos de dengue, zika e chikungunya em 2022 - Bolsão em Destaque de Três Lagoas
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Mato Grosso do Sul contabiliza 18,1 mil casos de dengue, zika e chikungunya em 2022

Dados do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) apontam que existem 17.677 casos prováveis de dengue, 46 de zika e 431 de chikungunya, de 1º de janeiro a 1º de junho, em Mato Grosso do Sul.

Com isso, existem 18.154 casos prováveis de arboviroses no Estado, que são doenças transmitidas pela picada do mosquito Aedes Aegypti.

Dados ainda mostram que existem 12 óbitos por dengue. Não existem mortes por zika ou chikungunya.

Os casos prováveis de dengue encontram-se nos municípios de Campo Grande (3.466), São Gabriel do Este (1.705), Amambaí (998), Chapadão do Sul (964), Dourados (932), Ivinhema (920), Ribas do Rio Pardo (694), Três Lagoas (688), entre outros. Confira a lista completa de municípios aqui.

Os casos prováveis de zika estão localizados nos municípios de Chapadão do Sul (30), Ivinhema (5), Ponta Porã (3), Cassilândia (2), Jardim (2), Rio Verde de Mato Grosso (1), Sete Quedas (1) e Douradina (1).

Os casos prováveis de chikungunya são dos municípios de Brasilândia (134), Ivinhema (129), Nioaque (40), Chapadão do Sul (24), Deodápolis (10), Corumbá (9), Bataguassu (5), Terenos (7), entre outros. Confira a lista completa de municípios aqui.

A taxa de incidência da dengue (629,2) está em alerta vermelho em Mato Grosso do Sul. Já as taxas da zika (1,6) e chikungunya (15,3) estão em coloração verde.

Dengue

A Dengue é uma arbovirose, doença febril aguda que pode evoluir para casos mais graves ou não. 

Os sintomas da doença são febre, vômito, manchas avermelhadas no corpo, bem como dores abdominais, nos olhos, de cabeça e nas articulações. A transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes Aegypti

O tratamento da Dengue é sintomático, ou seja, feito para aliviar os sintomas. A hidratação é fundamental. Deve-se ingerir paracetamol ou dipirona em caso de dor, de acordo com a enfermeira Nivea Lorena.

Zika vírus

O Zika vírus é uma arbovirose que pode evoluir para casos graves, com sérios problemas neurológicos. 

Bebês de gestantes infectadas com o Zika vírus podem desenvolver microcefalia – anormalidade em fetos e recém-nascidos – e má formações congênitas.

Os sintomas da Zika são febre, dores de cabeça, dor nas articulações e olhos vermelhos. A transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes Aegypti

O tratamento da Zika é sintomático, ou seja, feito para aliviar os sintomas. Recomenda-se repouso, ingestão de líquidos, uso de paracetamol ou dipirona em caso de dor, segundo a enfermeira Nivea Lorena.

Gestantes com suspeita de Zika devem ser acompanhadas conforme protocolos vigentes do pré-natal.

Chikungunya

A Chikungunya é uma arbovirose e pode evoluir para três fases: febril ou aguda, pós-aguda e crônica.

A fase aguda da doença tem duração de 5 a 14 dias. A fase pós-aguda tem duração de até 3 meses. Se os sintomas persistirem por mais de 3 meses após o início da doença, considera-se fase crônica. 

Os sintomas da Chikungunya são febre, dor de cabeça e dores nas articulações. A transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes Aegypti

O tratamento da Chikungunya é sintomático, ou seja, feito para aliviar os sintomas. Recomenda-se ingestão de líquidos, de paracetamol ou dipirona em caso de dor.

Os anti-inflamatórios não esteroides e corticosteróides não devem ser utilizados na fase aguda da doença. O ácido acetilsalicílico também é contraindicado na fase aguda.

A enfermeira Nivea Lorena afirma que o tratamento da Dengue, Zika e Chikungunya é feito com medicamentos que aliviam sintomas, como analgésicos. 

É recomendado que o paciente beba líquidos. O tratamento é realizado com líquidos intravenosos em hospitais. 

O objetivo é amenizar dores e repor hidratação e fluídos perdidos durante vômito, sudorese ou sangramento.

Combate ao mosquito

Junho terá semana de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, de acordo com o assessor militar na Secretaria de Estado de Saúde (SES), Marcello Fraiha. 

A semana de combate ao mosquito Aedes Aegypti será realizada de 20 a 24 de junho de 2022 (segunda à sexta-feira) em todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul.

O dia 24 de junho será de conscientização populacional e ações de limpeza em áreas de alta incidência da doença. 

Existem outras formas de prevenir e combater a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Confira:

  • Evitar deixar água parada em vasos de plantas;
  • Manter caixas d’água bem fechadas;
  • Eliminar acúmulo de água sobre a laje;
  • Manter garrafas e latas tampadas;
  • Fazer manutenção em piscinas;
  • Manter pneus ou outros objetos que possam acumular água em locais cobertos;
  • Tampar ralos;
  • Usar repelentes;
  • Fumacê;
  • Método Wolbachia.
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