Plano Plurianual: enquanto governo de MS visa obras estruturais, população quer investimentos na área social
Com presença dos ministros Simone Tebet, Cida Gonçalves e Márcio Macêdo, o governo federal veio ao estado para discutir em quais locais serão investidos o dinheiro público pelos próximos anos.
Encontro para debater o Plano Plurianual (PPA) lotou o teatro Glauce Rocha, em Campo Grande, neste sábado (17). População, representantes de classes e políticos estaduais e federais discutiram os caminhos dos investimentos do governo federal para Mato Grosso do Sul, que serão contemplados nos próximos quatro anos.
O evento teve a presença de três ministros do governo Lula. Estiveram presentes na cerimônia os ministros Simone Tebet, da pasta de Planejamento e Orçamento, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, o ministro Márcio Macêdo, ministro de estado responsável pela Secretaria-Geral.
Na discussão, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), pontuou que as obras estruturais e de infraestrutura serão priorizadas nas tratativas junto ao governo federal. Entre as prioridades do estado, estão as reformas nas BR’s 163, 262 e 267.
“Além da infraestrutura, o crescimento nos próximos anos deve ser pensado no social, combater extrema pobreza”, enfatizou Riedel.
O PPA Participativo 2024-2027 apontará as prioridades do governo para os próximos quatro anos. Os cidadãos podem participar de forma direta por uma plataforma digital. Qualquer pessoa com cadastro no Gov.Br poderá fazer e eleger propostas para o PPA até 10 de julho deste ano.
O que é o PPA e quais são os objetivos dos encontros?
O PPA é uma forma de planejar e definir as prioridades do Brasil para os próximos quatro anos, alinhando os caminhos a serem seguidos para alcançá-las. A partir desse plano, são feitas as leis orçamentárias que consideram os objetivos dos programas.
O plano é feito por meio de uma parceria entre o Ministério do Planejamento e Orçamento, responsável pela elaboração, e a Secretaria-Geral da Presidência da República, que articula a participação popular. O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, a Casa Civil e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência também participam do programa.
A Secretaria-Geral tem o papel de sistematizar as contribuições da população e enviá-las à Secretaria Nacional de Planejamento do Ministério do Planejamento e Orçamento. Depois, essas contribuições são analisadas e ajustadas pelas equipes técnicas dos ministérios relacionados, podendo ser incorporadas ao PPA.
O plano deve ser entregue ao Congresso até 31 de agosto, com a Lei Orçamentária Anual (LOA), e tem validade para os próximos quatro anos.