Prefeito da Capital solicita ao MPE justiça por distribuição de vacinas Janssen - Bolsão em Destaque de Três Lagoas
Justiça

Prefeito da Capital solicita ao MPE justiça por distribuição de vacinas Janssen

A distribuição de vacinas deve ser proporcional à população de cada município

Nesta sexta-feira (02), o prefeito da Capital Marquinhos Trad protocolou um Pedido de Providências em caráter de urgência expressa para o Estado rever a remessa de 80% das 207.050 doses do imunizante a apenas 13 cidades. Junto com outros 65 municípios, Campo Grande terá que dividir apenas 20% do total das doses.

O pedido entregue ao MPMS demonstra que essa proposta de pesquisa em municípios de fronteira, apresentada pelo Executivo Estadual ao Governo Federal, fere o princípio de proporcionalidade. Parecer do Ministério da Saúde aponta que a distribuição de vacinas deve ser proporcional à população de cada município.

“Pesquisa não salva vidas, mas a vacina sim”, disse o prefeito de Campo Grande, ao entregar pessoalmente o documento ao Procurador Alexandre Magno Benites de Lacerda.

As justificativas técnicas apresentadas no pedido da prefeitura, demonstram que a decisão do Governo Estadual na criação de um cinturão sanitário na faixa de fronteiras, imunizando em massa apenas 13 municípios, não levou em consideração o tamanho da população, porcentagem de grupos prioritários, números de casos confirmados da doença, de imunizados e de óbitos, entre outros fatores, que colocam a capital do MS como a melhor plataforma para o estudo científico sobre a efetividade da vacina da Janssen para a nova variante Gamma (P1). O estudo demoraria em torno de 10 anos para ficar pronto.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), se distribuído igualitariamente em todo o Estado, o lote de imunizantes baixaria a vacinação por idade em Campo Grande para 30 anos. De acordo com a assessoria, tal medida seria de extrema contribuição para aliviar o sistema de saúde já que os dados atuais de contágio da Covid-19 apontam que a faixa etária de 30 a 40 anos é que tem mais se contaminado e, consequentemente, ocupando leitos e sobrecarregando os hospitais.

Capital News

Botão Voltar ao topo