Presidente da Apae de Bauru é Preso Sob Suspeita de Envolvimento no Desaparecimento de Funcionária

O presidente da Apae foi preso como suspeito de envolvimento no desaparecimento de uma funcionária em Bauru. Ele foi levado à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Bauru e interrogado no final da tarde. A detenção foi mantida, e ele será transferido para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde aguardará uma audiência de custódia na manhã desta sexta-feira (16).
Segundo o delegado Cledson Nascimento ao G1, responsável pela investigação, a Polícia Civil realizou operações ao longo desta quinta-feira e continua investigando para encontrar a mulher desaparecida.
Imagens de câmeras de segurança na rua onde fica o prédio administrativo da Apae, na Rua Rodrigo Romeiro, registraram o momento em que Cláudia foi vista caminhando em direção a um carro da entidade, segurando um envelope.
De acordo com Letícia da Rocha Lobo, filha da funcionária desaparecida, sua mãe mencionou a uma colega de trabalho que precisava resolver questões relacionadas ao trabalho e saiu pouco antes das 15h, sem levar bolsa ou celular.
Em entrevista ao g1, Letícia afirmou que não percebeu nada de diferente no comportamento da mãe nos últimos dias. “Ela disse à recepcionista que voltaria mais tarde, mas até agora não retornou”, relatou.
O veículo foi encontrado na tarde desta quarta-feira (7), estacionado na quadra cinco da Rua Alameda Três Lagoas, na Vila Dutra, em Bauru.
Segundo o delegado Cledson Nascimento, o carro estava trancado, com a chave deixada no quebra-sol. O veículo foi periciado e será devolvido à Apae.
Itens importantes para a investigação foram encontrados dentro do carro, mas a polícia não divulgou detalhes. Câmeras de segurança também capturaram o carro circulando pela Avenida Nações Unidas, mas o motorista não pôde ser identificado.
Em nota, a Apae lamentou o desaparecimento de Cláudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, que trabalha na entidade há 20 anos. “A direção tem se esforçado para oferecer todo o apoio necessário às autoridades que seguem na busca por sua localização”, declarou a instituição.