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Justiça

Interpol evita ações contra possíveis perseguidos políticos

A Interpol, em Lyon, na França, ainda não atendeu ao pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) de incluir o nome do jornalista Allan dos Santos, do portal Terça Livre, em sua lista vermelha. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o acontecimento é inédito e ocorre porque a entidade está tentando evitar ações contra possíveis perseguidos políticos.

A não inclusão de Allan na lista de procurados, porém, não significa que a Interpol desconsiderou a ordem de Moraes. O caso está sob análise do órgão e segue sem resposta definitiva. A prisão do jornalista foi decretada no dia 5 de outubro no âmbito do inquérito das milícias digitais.

Além da prisão, Moraes também ordenou que Allan fosse extraditado dos Estados Unidos, país em que mora. A Polícia Federal, representante do Brasil na Interpol, enviou a decisão de Moraes à instituição há mais de três semanas, mas segue sem respostas.

Uma situação parecida ocorreu com o caminhoneiro Zé Trovão, que teve a prisão decretada no dia 3 de setembro também por Alexandre de Moraes. O ministro solicitou que o nome de Zé Trovão também fosse incluído na lista vermelha, porém o caminhoneiro ficou foragido no México e, até se entregar à polícia, dois meses depois, não chegou a ser procurado pela Interpol.

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